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“Não há vacinas contra a varíola dos macacos para atender demanda mundial”, diz o ministro da Saúde

“Não há vacinas contra a varíola dos macacos para atender demanda mundial”, diz o ministro da Saúde
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, alertou neste sábado (20) durante o Dia D da Campanha Nacional de Vacinação, em Ouro Preto (MG), que ainda não há vacinas contra a varíola dos macacos suficientes para atender a demanda mundial.

Um quantitativo de 50 mil doses deve ser destinado ao Brasil pela Opas (Organização Pan-americana de Saúde), mas a expectativa é de que esses imunizantes sejam direcionadas somente a profissionais da saúde que lidem com materiais contaminados de pessoas com suspeita da doença.

Queiroga disse que nenhum país do mundo traçou um planejamento para uma campanha de vacinação em massa contra a varíola dos macacos. Conforme o ministro, quando houver vacinas em maior quantidade vai ser possível saber a eficácia do imunizante.

Para Queiroga, neste momento é importante informar a população sobre a doença. “Recentemente o Tribunal Superior Eleitoral autorizou a campanha que o Ministério da Saúde vai começar a veicular e vamos estruturar a nossa rede de laboratórios (para testagem)”, disse.

O ministro lembrou que, diferentemente da Covid-19, que era uma doença nova, a varíola do macaco é uma complicação endêmica na África desde 1976. “Veja que já foram milhares de casos no mundo e não tem 10 óbitos fora da região onde a doença é endêmica. Aqui no Brasil um óbito foi registrado no Estado de Minas Gerais, que não necessariamente foi causado pela doença em si, mas pela situação de gravidade que o indivíduo tinha”, pontuou.

Ele acrescentou ainda que, uma vez que o indivíduo suspeitar ter contraído a doença, deve ficar isolado até que se confirme o diagnóstico: “se não for confirmado, volta ao convívio. Se o diagnóstico for confirmado, aí vai ficar isolado até a cura da doença, até que as feridas desapareçam totalmente, já que ainda é uma doença contagiosa”.

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