Saiba o que dizem os planos de governo dos candidatos à Presidência sobre a geração de empregos
Apesar do número alto de desocupados, o desemprego caiu para 9,3%, o menor patamar desde 2015. No entanto, a taxa de informalidade atingiu 40% da população ocupada. Há também 25,7 milhões de trabalhadores por conta própria, e o rendimento real caiu 5,1% na comparação com um ano antes.
Confira abaixo as principais propostas para a geração de empregos dos quatro candidatos mais bem colocados nas pesquisas de intenção de voto, por ordem alfabética:
Ciro Gomes (PDT)
Propõe criar 5 milhões de empregos nos dois primeiros anos de governo. Para isso, usaria o que chama de Projeto Nacional de Desenvolvimento, o PND, para ampliar investimentos públicos, como em obras. Segundo ele, o foco é reduzir a informalidade e aumentar tanto a quantidade quanto a qualidade dos empregos dos brasileiros.
Jair Bolsonaro (PL)
O atual presidente coloca a geração de empregos como uma “prioridade” no plano de governo. Se for eleito para mais um mandato, ele pretende investir em políticas para reduzir a taxa de informalidade. Bolsonaro ressalta que a nova legislação trabalhista, adotada depois da reforma de 2017, será “mantida com segurança jurídica”. Ele também se compromete a combater “abusos empresariais e de sindicatos” e propõe um novo Sistema Nacional de Emprego, que permitirá ao trabalhador receber imediatamente ofertas de emprego de maneira digital.
Lula (PT)
O projeto do ex-presidente envolve fazer uma nova lei trabalhista para incluir novas relações de trabalho, como trabalhadores de aplicativo. A criação de empregos seria ampliada, segundo a proposta, com a retomada de investimentos em infraestrutura e habitação, reindustrialização, reforma agrária e estímulo à economia solidária e criativa. A proposta de Lula inclui apoiar o empreendedorismo e as micro e pequenas empresas.
Simone Tebet (MDB)
Aposta na criação de um seguro de renda para trabalhadores informais e formais de baixa renda, a chamada “Poupança Seguro Família”, além do aprimoramento e digitalização do Sistema Nacional de Emprego. A candidata afirma que uma das formas de estimular a formalização de empregos é reduzir a contribuição previdenciária para a faixa de um salário mínimo para todos os trabalhadores.