Ex-presidente do Banco Central será o primeiro brasileiro a comandar o Banco Interamericano do Desenvolvimento
O Banco de desenvolvimento é responsável por gerir uma carteira com 616 projetos ativos em 27 países, com investimentos que somam US$ 56,2 bilhões. Somente no ano passado os desembolsos somaram US$ 12,5 bilhões. O Brasil é o país com a maior carteira de projetos do BID, com 82 projetos em andamento, à frente da Argentina (75), Paraguai (41) e Uruguai (38).
O BID já foi chefiado por um chileno, um mexicano, um uruguaio, um colombiano e, mais recentemente, pelo americano Mauricio Claver-Carone. Ele foi indicado no governo Donald Trump e deixou a instituição em setembro por recomendação da diretoria executiva do banco, após denúncias de relacionamento inapropriado com sua chefe de gabinete.
Diretor licenciado do Departamento do Hemisfério Ocidental do Fundo Monetário Internacional (FMI), Goldfajn foi indicado para o cargo pelo atual governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) e chegou a enfrentar a resistência de parte dos assessores do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, tentou adiar a eleição do BID sem sucesso. Mas, nos últimos dias, Ilan conseguiu obter declarações de aliados do petista, como o ex-chanceler Celso