Brasil registra deflação pelo segundo mês seguido
Em julho, a variação havia sido de -0,68%. No ano, o IPCA acumula alta de 4,39% e, nos últimos 12 meses, de 8,73%, abaixo dos 10,07% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em agosto de 2021, o índice havia ficado em 0,87%.
Assim como já havia acontecido em julho, o resultado de agosto foi influenciado principalmente pela queda de preços no grupo transportes (-3,37%), que contribuiu com -0,72 ponto percentual no índice. O resultado foi influenciado, mais uma vez, pela baixa nos preços dos combustíveis (-10,82%).
Além disso, o grupo comunicação (-1,10%) também recuou, com impacto de -0,06 ponto percentual. A variação negativa decorre especialmente da redução nos planos de telefonia fixa (-6,71%) e de telefonia móvel (-2,67%).
No lado das altas, o destaque foi o grupo saúde e cuidados pessoais (1,31%), que contribuiu com 0,17 ponto percentual. Já alimentação e bebidas (0,24%) desacelerou em relação a julho (1,30%), com impacto de 0,05 ponto percentual.
As variações dos demais grupos ficaram entre 0,10%, de habitação, e 1,69%, de vestuário, que teve o maior resultado positivo no IPCA de agosto, com destaque para a alta dos preços das roupas femininas (1,92%), masculinas (1,84%) e calçados e acessórios (1,77%).