Cristina Lacerda – E a democracia?
Ela impera, graças à Deus!
Enquanto o do Val fala, (des)fala, fala e deixa o Grande nervoso, fico eu aqui a matutar sobre quão livres éramos…
É isso…
Vi, ouvi, principalmente durante os últimos quatro anos, pessoas de esferas diferentes, xingando autoridades, empunhando notícias e mais notícias como se fossem verdadeiras e nada acontecia. Veio a ” moda” da palavra “fake news ” , nada mais que a mentira disfarçada de verdade e estava tudo bem…
Todavia, quis o destino que a esquerda correta e justa, voltasse ao poder… e voltou com sangue nos olhos…
Agora é o certo. Ponto. Como dizia minha Nina: “Soletrou não leu, o pau comeu”…
E a democracia está fazendo o seu papel: governo do povo para o povo. Eleições livres. Direito de ir e vir. Liberdade de expressão… Só que não.
Estou realmente a aprender que se cresce humanamente, não pelo o amor, mas pela dor.
E a dor num governo socialista e comunista, precisa de sangramento, precisa da miséria humana, precisa do calar de um povo famigerado e de boca pequena.
Estou começando a gostar dessa forma de governo… Sim. Estou. Afinal, nunca desacatei ninguém e nem criei notícias falsas. Respeito e sempre respeitei a hierarquia…
Agora, aqui pra nós, que a vontade de falar é maior do que tempos atrás, não nego, entretanto, tenho pavor só de pensar em prisão… E tornozeleira eletrônica?
Não. Não. Mesmo gostando de adornos, como toda mulher vaidosa, esse adorno não, porque agora é assim: Governo do povo para o povo. Povo calado . Verdadeira vida de gado. Agora sim…
Outra possibilidade que temos é de ficarmos como o Val, que por ironia do destino é do Espírito Santo e com certeza tem mais benefícios cristãos, fala, não fala, disse, não disse ou temos outra alternativa: ficarmos amigo do Grande. Sim. Amigo do Grande precisamos ser, para continuarmos dando o aval, para ele imperar…
Impera País!
Impera!
E eu, procurando as palavras certas para abrir meu coração, sem machucar meu governante, o homem dos pobres, fico aqui a pedir ao Pai:
Pai???
Afaste de mim esse cale-se!