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Congresso vive expectativa de avanços em definição e instalação de comissões

Congresso vive expectativa de avanços em definição e instalação de comissões

O Congresso Nacional vive, na semana que começa, uma expectativa de avançar nas definições e instalações das comissões permanentes, que até o momento não estão em funcionamento por falta de acordos.

Nos últimos dias, as negociações pouco avançaram tanto pelo fato de ser pós-carnaval quanto por parte dos parlamentares estar em missão no exterior em feira de tecnologia em Barcelona, na Espanha.

Se não chegarem a um consenso nos próximos dias, a expectativa é de que as conversas ao menos avancem para começarem a tocar as comissões permanentes ainda em março.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), até falou em instalar as comissões permanentes da Casa nesta semana que se passou. No entanto, devido a divergências políticas pendentes de líderes partidários quanto às presidências de alguns colegiados, a previsão ficou para quarta-feira (08).

O PL ainda tenta um acordo para controlar ao menos um colegiado no Senado, como o de Infraestrutura ou de Ciência e Tecnologia. Se possível, quer ainda comandar o de Agricultura.

Já o PT e o PDT não estavam se entendendo quanto à presidência da Comissão de Assuntos Sociais, cobiçada por ambos os partidos na Casa. Um líder partidário do Senado afirmou ser preciso ter mais tempo para a escolha e indicação dos membros pelas bancadas dos partidos, além de “não ser tão fácil montar a planilha”, porque tem que levar em consideração as prioridades de cada um, por exemplo.

Na Câmara, a distribuição das presidências das comissões passa pelo crivo direto do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), que conseguiu maioria maciça dos deputados em prol de sua reeleição ao posto e agora busca manejar o tanto quanto possível os espaços para cada sigla que o apoiou.

Um líder afirmou à reportagem que a divisão das comissões na Câmara segue “incerta” e que estão desde 15 de fevereiro sem reuniões formais para tratar do assunto. A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), tida como a mais importante, é disputada por PT e PL. A de Finanças e Tributação é almejada por PL, União Brasil e PSD. A de Meio Ambiente por PT, PP e MDB.