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Maconha, não, não e não!

Maconha, não, não e não!

Droga é toda substância que provoca mudança fisiológica ou comportamental no indivíduo. Elas são divididas em 2 grandes grupos: lícitas (cigarros, bebida alcoólica, medicamentos…) e ilícitas (cocaína, crack, maconha…).

Qualquer droga ou remédio pode produzir efeitos colaterais, mas as ilícitas estão relacionadas as doenças cardíacas, respiratórias, hepáticas e renais. Entretanto, sem dúvida, o órgão mais afetado é o cérebro! A Universidade de Oxford, analisando 23.317 pacientes concluiu que existe relação entre o consumo de maconha com depressão e suicídio.

Segundo os psiquiatras da Academia Sul-Rio-Grandense, Sérgio Ramos e Paulo Abreu a maconha ainda está associada ao desenvolvimento de esquizofrenia, alterações cognitivas e psíquicas.

O Brasil ficou perplexo quando os membros do STF se posicionaram a favor das drogas e contra a vontade da maioria da população brasileira. Inúmeras pesquisas mostram que o povo brasileiro é contra a descriminalização.

A Datafolha concluiu em 2018 que 2 em cada 3 brasileiros declaram que a “lei das drogas” de 2006 deveria continuar vigorando, isto é: proibindo o uso da maconha . Muitas pesquisas recentes mostram resultados semelhantes. Os brasileiros contrários são de 60% a 80%.
Pessoalmente, acho que o rigor da lei 11.343 deve ser mantido.
Já existe a lei bem aceita de tolerância zero ao álcool na direção. Ela se mostrou altamente inibitória.

Não é necessária a intolerância radical de muitos países como Indonésia, Arábia Saudita e Irã que condenam os drogados a pena capital.

Diferenciar o usuário do traficante é um julgamento impossível. Existe entre eles é uma simbiose perfeita. É o usuário que sustenta o traficante e é ele que sustenta e estimula o usuário.

Evidentemente, não é possível comparar o Uruguai com o Brasil, mas lá, antes da liberação da maconha o índice de assassinatos era de 6/100.000. Em 2023 ele duplicou para 12/100.000. Muitas sociedades de países liberalistas também já se arrependeram pelo aumento de furtos e violência doméstica.

No Brasil, aqui, por favor: maconha, não, não e não!